Eficiência da Central de Material e Esterilização tem sido fundamental para o avanço das cirurgias no estado
A fila de espera de cirurgias eletivas é um dos maiores problemas de saúde pública enfrentados pelos estados brasileiros. Felizmente, no Tocantins as perspectivas são melhores: o estado é um dos 5 em todo o Brasil que podem zerar essa fila ainda esse ano, conforme dados do Governo Federal. Os outros são Sergipe, Piauí, Paraíba e Mato Grosso do Sul.
O último levantamento da Secretaria Estadual da Saúde apontou que, só este ano, de 1º janeiro até 17 de setembro foram realizados 12.465 procedimentos eletivos. Segundo o secretário Estadual da Saúde, Carlos Felinto, o trabalho da gestão é incansável. “Desde outubro de 2021, o Governo do Tocantins não tem medido esforços para ampliar o número de cirurgias eletivas. São mutirões em unidades hospitalares próprias, convênios com municípios e contratações de hospitais privados, com o objetivo de promover qualidade de vida aos usuários do Sistema Único de Saúde”, declarou o gestor.
Do final de 2021 até agora foram mais de 42 mil cirurgias eletivas feitas no Tocantins. A maioria desses procedimentos é realizado no Hospital Geral de Palmas (HGP) e por trás dos bons resultados, está o trabalho realizado pela Central de Material e Esterilização (CME) da unidade, como explica o diretor de operações da empresa responsável, a Bioplus, Sérgio Pacheco. “A central de esterilização é o coração de todo o hospital. Nós só conseguimos realizar tantas cirurgias porque temos uma alta capacidade de processamento do material utilizado nelas. Dessa forma, garantimos a segurança dos pacientes, reduzindo os riscos de infecções hospitalares”, explica.
A CME é responsável por garantir o processamento e a limpeza dos produtos utilizados na unidade hospitalar. São exemplos de materiais que precisam, obrigatoriamente, passar pela esterilização todos os instrumentos cirúrgicos, lençóis, cabos, perfuradores e rouparia cirúrgica, entre outras coisas. Só esse ano, a Bioplus processou 2.021.140 materiais com equipamentos da mais alta tecnologia. A agilidade e eficácia na atividade asseguram o bom funcionamento do hospital e a possibilidade de atender uma demanda tão alta de cirúrgicos eletivos, bem como os de urgência e emergência.