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Tocantins, 15 de Marco de 2025 -
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Ao participar do I Encontro da Febtur 2025 em Peixe, secretário Hercy Filho ressalta a riqueza gastronômica do Tocantins

Por: Redação do Portal RR10 Notícias

Foto: Mazim Aguiar

Na noite deste sábado, 18, o secretário estadual de Turismo, Hercy Filho, marcou presença no jantar oficial do I Encontro da Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo (Febtur) 2025. O evento foi realizado na Pousada Rosa de Fogo, no município de Peixe e reuniu profissionais da comunicação, autoridades e representantes do setor turístico de diversas partes do país.

A presença de Hercy Filho reforça o compromisso do governo estadual com o desenvolvimento do turismo na região e o fortalecimento das parcerias com a imprensa especializada no setor.

Durante o encontro, o secretário destacou a importância da união entre jornalistas e gestores públicos para promover os destinos turísticos do estado, impulsionar a economia e atrair investimentos. Ressaltou ainda que o jantar deste sábado foi um dos momentos de integração e networking, celebrando o papel estratégico da comunicação para o turismo brasileiro.

O secretário Hercy Filho aproveitou para elogiar a gastronomia regional servida no jantar. “A culinária é um dos pontos altos da nossa cultura e um grande atrativo turístico. O menu apresentado nesta noite evidencia a riqueza de sabores que o município de Peixe e nossa região têm a oferecer aos visitantes”, destacou.

Cardápio:

Entradas

1. Salada Rosa de Fogo

História: Uma criação que celebra a fusão de sabores adocicados e picantes. Ingredientes como maçãs, peras, berinjela, cebola roxa e pimenta rosa (aroeira) são temperados com azeite e sal, trazendo um toque de criatividade. A salada reflete a gastronomia criativa e sustentável, utilizando insumos do cerrado para representar a essência do Tocantins.

Ingredientes: Berinjela, maçã verde, maçã vermelha, pera, cebola roxa, azeite, sal a gosto e sementes de aroeira.

2. Pedra da Baliza

História: Inspirada no ponto mais alto do Rio Tocantins, a Pedra da Baliza, esta entrada é uma sinfonia de texturas e sabores. Camadas de peixe desfiado, salada de acelga com jenipapo desidratado, amêndoas e macarrão torrado são finalizadas com creme de mangaba e cereja. O prato simboliza o “ponto mais alto” do sabor tocantinense.

Ingredientes: Filé de peixe, pimentão vermelho, pimentão amarelo, cebola roxa, jenipapo desidratado, acelga, amêndoas em lascas, macarrão torrado, creme de leite, cream cheese, pimenta-de-cheiro, pimenta dedo-de-moça e mangaba.

3. Mosaico de Peixe Cru com Cagaita

História: Esse prato de alta gastronomia é inspirado na técnica de corte e disposição do peixe cru em forma de mosaico. O sabor é enriquecido por uma redução de cagaita, fruta típica do cerrado, e finalizado com geleia de pequi. Ele combina elegância e autenticidade, mantendo o cerrado como essência central.

Ingredientes: Filé de filhote, creme de cagaita, sal, limão, pimenta-do-reino e temperos secretos.

Pratos Principais

1. Risoto Saco de Jorge

História: Este prato rememora a infância do criador, que coletava pequis na fazenda “Saco de Jorge”, em Peixe. O risoto é preparado com arroz arbóreo e um rico creme de pequi, combinado com diversos tipos de carne. A receita celebra a proprietária Jorge, figura marcante da comunidade, e enaltece os frutos do cerrado tocantinense.

Ingredientes: Arroz arbóreo, caldo mirepoix, creme de pequi, queijo parmesão, carne de frango, pernil suíno e cheiro-verde.

Sugestões de Harmonização:

Vinho: Jolimont Suave (Serra Gaúcha) – Um vinho suave com notas adocicadas, equilibrando a intensidade das carnes e do creme de pequi.

Cerveja: Heineken.

2. Chambaru

História: Criado durante a pandemia, este prato é uma releitura do tradicional chambari, patrimônio gastronômico do Tocantins. A carne é assada e finalizada com baru e vinho, resultando em uma versão sofisticada e menos gordurosa do clássico. O nome “Chambaru” surge da combinação entre chambari e baru, consolidando tradição e inovação.

Ingredientes: Chambari, baru e vinho.

Acompanhamentos: Canjiquinha e farofa de baru.

Sugestões de Harmonização:

Vinho: Miolo Reserva (Serra Gaúcha) – Um vinho tinto leve e equilibrado, com notas de frutas vermelhas maduras, perfeito para harmonizar com pratos robustos e intensos como o chambaru.

Cerveja: Antártica Original.

3. Peixe Acima do Rebojo

História: Inspirado nas histórias de pescadores que capturavam enormes caranhas nas águas calmas acima dos corredeiras, este prato recria a tradição com sofisticação. A caranha é moqueada na brasa, acompanhada de purê de mandioca embrulhado na palha de banana e um vinagrete de banana-da-terra, exaltando sabores típicos e familiares.

Ingredientes: Ventrecha de caranha com crosta de mandioca moqueada na brasa, vinagrete de banana-da-terra, musseline de batata e farofa de baru.

Sugestões de Harmonização:

Cerveja: Spaten.

Vinho: Sauvignon Blanc ou Mateus (Portugal) – Um vinho branco seco e refrescante, com notas cítricas e herbáceas, que combinam com a leveza e o frescor dos peixes e dos acompanhamentos tropicais.

Sobremesas

1. Reboliço do Tropeço

História: Essa sobremesa é uma explosão de sabores e texturas que homenageia ingredientes do norte e do cerrado tocantinense. Ela combina o azedo do cupuaçu, típico do Pará, com a suavidade do mousse de mangaba, finalizado com gim de jambu, erva conhecida por causar uma sensação de formigamento. A doçura do brigadeiro branco de baru fecha a experiência, proporcionando um verdadeiro “reboliço” nas papilas gustativas.

Descrição: Doce de cupuaçu, mousse de mangaba com gim de jambu e brigadeiro branco de baru.

2. Casal Queiroz

História: Homenagem à vó Belinha e seu Chiquinho Queiroz, que marcaram gerações com quitutes e doces feitos no fogão caipira. Inspirado no doce de goiaba em compota que era servido com creme de leite, este prato traz uma releitura criativa: creme branco de queijo, creme de goiaba guarnecido de uma finalização de queijo fresco, evocando memórias afetivas da cozinha tradicional.

Descrição: Creme branco, creme de goiabada e creme de queijo fresco.

3. Doce de Mãe Deuzinha

História: Em tributo à mãe Delzinha, parteira que marcou a história de Peixe, essa sobremesa resgata o sabor autêntico da cocada, agora assada com canela. A receita é complementada com sorvete de amarena, produzido em Dianópolis, e calda quente de murici, criando uma mistura rica que exalta ingredientes regionais com um toque de nostalgia.

Descrição: Cocada assada com canela, servida com sorvete de amarena e calda quente de murici.

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